Crepúsculo
Tarde triste. Lenta agonia.
Restam-me apenas quimeras
e sangro com o sol
no horizonte crepuscular.
Busco-te em todos os olhares
e, em cada qual, um desencontro.
O dia que, lentamente, morre,
banha-me com raios de tristeza.
Oh! Que lamentável é o destino
desse amor insano.
Fugidio amor de minha vida
sem outro dia, outro luar.
Acompanho teu vulto
esvaindo-se nas sombras.
Desesperação,
e a poesia, pedaços de ti
que transmuto em versos
em estrelas
do céu de minha existência.
Efêmera poesia,
lua cheia pleno
iluminando a minha solidão.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 29/10/2008
Alterado em 04/12/2012
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