VERSOS INÚTEIS
Versos inúteis,
resquícios dos tempos idos
de sonhos vãos vividos
nas densas sombras do passado.
Distante amor pretérito
dos tempos não vividos
dos gestos incontidos
sôfrego e insano amor.
E todos já se foram,
tudo, nada restou
daqueles dias áureos,
plenos paz, de amor.
Não há como voltar
e refazer os passos,
caminhos destruídos
pois outra agora sou
nada restou do amor.
Não há como insistir,
não há mais eperanças,
deixemos como está
o amor não tem devir.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 28/10/2008
Alterado em 04/12/2012
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